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Antes de mais nada  fotografia é uma atividade divertida. É feita para registrar lembranças e comunicar nossas idéias e pensamentos, além de servir de meio para divulgar a cultura de um povo. É única em sua capacidade de congelar para sempre um determinado instante do tempo. 

É isso, talvez, o que lhe proporciona um encanto universal.

O samba é indiscutivelmente o gênero musical que confere identidade ao Brasil. Nascido da influência de ritmos africanos foi sofrendo inúmeras modificações por contingências das mais diversas - econômicas, sociais, culturais e musicais - até chegar no ritmo que conhecemos.

Simbolizando primeiramente a dança, para anos mais tarde se transformar em composição musical, “o samba” - antes denominado "semba" - foi também chamado de umbigada, batuque, dança de roda, lundu, maxixe, batucada e partido alto, entre outros, muitos deles convivendo simultaneamente.

Parafraseando Wilson das Neves: "o samba é uma escola de filosofia".

 

 Um pouco da história do samba na cidade do Rio de Janeiro:

 

 Com a abolição da escravatura e o fim da Guerra de Canudos, o Rio de Janeiro ganhou novo ritmo. A então capital federal acolheu, nos bairros próximos à zona portuária (Saúde, Praça Onze, Morro da Providência e Estácio), a mão-de-obra dos negros recém libertos, e muitos soldados que trouxeram suas famílias da Bahia para estas localidades, pois havia demanda de trabalho braçal e oportunidade de emprego.

Com o incentivo e a força das mulheres baianas zeladoras dos Orixás, os quintais das casas logo se tornaram espaços para festas, danças e retomada das tradições. Baianas quituteiras, adeptas do Candomblé, eram também responsáveis pela manutenção dos rituais africanos na redondeza.

Algumas quituteiras importantes para a nossa história: Tia Amélia – Mãe de Donga; Tia Prisciliana – Mãe de João da Baiana; Tia Veridiana – Mãe de Chico da Baiana; e a mais famosa de todas, Tia Ciata. Foi na casa de Tia Ciata, na Rua Visconde Itaúna 117, na Praça Onze, que o samba ganhou forma, destinado a tornar-se um gênero de música popular.

 

Um detalhe a ser lembrado:

 

Inicialmente o samba ficou restrito à antiga Praça Onze, ao Estácio, aos morros e aos subúrbios do Rio, pois o samba era proibido e os sambistas eram perseguidos pela polícia. Aos poucos o Samba foi penetrando nos meios mais populares, ganhando espaços e conquistando novos adeptos na classe média, através de músicos renomados e de grande sensibilidade.

Hoje o Rio de Janeiro é uma cidade que respira cultura. E o samba vence preconceitos a cada dia, graças à força do seu próprio ritmo. Derruba barreiras que separam classes sociais e raças. Assim, torna-se nobre por excelência.

Essas e outras histórias demonstram a capacidade criativa da população negra de superar as dificuldades impostas pelo sistema pós-abolicionista. Sendo assim, entendemos que a Exposição Samba Identidade Nossa contribuirá para o acesso das diferentes camadas da população à produção artística.

 

Justificativa

 

O samba dava o tom das festas nos quintais, mas também tomava as ruas e embalava os desfiles de cordões, ranchos e blocos, como música, dança e composição autoral, o samba deu os seus primeiros passos na casa da Tia Ciata. O elemento comum destes encontros musicais eram os estribilhos tocados e dançados por bons ritmistas, compositores e verdadeiros mestres da música popular, muitos deles profissionais como: Sinhô, Pixinguinha, Donga, Caninha, João da Baiana, Heitor dos Prazeres, entre outros.

Hoje podemos dizer que o samba venceu, mas devemos dar os méritos a quem é de direito, por isso justifico este projeto pela importância de lembrar a todos, quem são os autores, músicos, compositores e poetas desta vertente musical que confere identidade ao Brasil.

 

Objetivo da exposição

 

Potencializar a importância cultural do samba e sua relação com o desenvolvimento cultural do país.

Homenagear e valorizar os poetas e compositores e através deles suas ancestralidades.

Promover debates sobre história do samba, direitos autorais e conexos, créditos e valores de arrecadação e seus distribuidores. Propiciar atividades culturais aos adeptos do samba, aos alunos das redes publicas, ONG`s, e comunidades através da exposição e seus produtos.

 

A Exposição

 

Ampliações, montagem e instalação de fotos, impressão e instalação de textos em ‘banners’,.

Instalação e projeção multimídia, ambientação, decoração e iluminação da exposição. 

Local da exposição, Largo de São Francisco da Prainha n° 15 Pequeno Museu Carioca

Data de abertura da exposição 11 de julho de 2022 as 17 horas

Previsão para o encerramento da exposição, 15 de outubro de 2022 podendo ser estendida.

Equipe, e assessoria de imprensa.

 

 

Estratégia de divulgação

Assessoria de Imprensa. Divulgação em rádios, TV e ‘internet’ e mídia espontânea.

 

Promoção da visibilidade da marca

Logomarcas de apoiadores aplicada nos impressos do projeto. Citação dos patrocinadores e apoiadores em toda comunicação do 

projeto. "Radio, TV e Internet".

 

Produtos da exposição

Fotos, Camisetas com fotos, cadernos, canecas.

 

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